A importância do avanço tecnológico e da medicina no desenvolvimento no tratamento de autistas

A importância do avanço tecnológico e da medicina no desenvolvimento no tratamento de autistas

Autores

  • Lídia Magester
  • Bruno dos Anjos
  • Gabriel Teixeira
  • Pedro Davy Andrade
  • Danielle de Sousa Lopes

DOI:

https://doi.org/10.29327/2335218.1.4-7

Palavras-chave:

Autismo, Tratamento do autismo, Inovações tecnológicas, Adesão ao tratamento, Avanços médicos

Resumo

Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição marcada por uma alteração do neurodesenvolvimento caracterizada pelo comprometimento das habilidades sociais e da linguagem, com a presença de comportamentos repetitivos, além de apresentar dificuldade de interação com outra pessoa. Com base nisso, existem formas de tratamentos convencionais para o autismo, as quais foram aprimoradas pelas novas tecnologias e técnicas médicas, o que possibilitou a melhora da qualidade de vida dos autistas. Objetivos: Compreender a atuação das inovações tecnológicas e médicas no tratamento dos autistas, bem como a relação das novas terapêuticas com a melhoria das interações sociais dos portadores de TEA. Material e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual a busca de artigos publicados no período de 2006 a 2022 foi realizada por meio do operador booleano “AND” em banco de dados de plataformas científicas, como o SciELO, Periódicos Eletrônicos em Psicologia e Biblioteca Virtual em Saúde, para a comprovação dos objetivos. Resultados e discussão: Os resultados apontam que avanços tecnológicos, como a criação de aplicativos, que auxiliam na convivência tanto do autista como de sua família, e a atuação de profissionais no acompanhamento de pessoas com TEA influenciam positivamente no tratamento do autismo.  Esse conjunto auxilia as pessoas na interação com autistas e destes com a sociedade. Conclusão: É perceptível que as novas formas de tratamento dos autistas contribuíram para a melhoria da qualidade de vida dos autistas, colaborando com seu convívio na sociedade e amparando suas famílias à ajudarem em seu tratamento.

Referências

ALVES, Márcia de Mesquita Cardoso; LISBOA, D. de O.; LISBOA, D. de O. Autismo e inclusão escolar. IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade. Laranjeiras-SE, 2010.

ANDRADE, Natalie Mas. Transtorno do Espectro Autista – história da construção de um diagnóstico. Orientador: Dr Christian Ingo Lenz Dunker. 2018. 109 págs. Mestrado – Psicologia, Departamento de Psicologia, USP, São Paulo, 2018.

BIASÃO, Mirian de Cesaro Revers. Classificação da gravidade do transtorno do espectro autista baseada no padrão de rastreamento do olhar. Orientador: Dra. Helena Paula Bretani. 2011. 73 págs. Mestrado – Psicologia, Departamento de Ciências Programa de Psiquiatria, USP, São Paulo, 2019.

CALAZANS, Roberto; MARTINS, Clara Rodrigues. Transtorno, sintoma e direção do tratamento para o autismo. UFRJ, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282007000100009. Acesso em: 3 set 2022.

EVÊNCIO, Kátia Maria de Moura; MENEZES, Helena Cristina Soares; FERNANDES, George Pimentel. Transtorno do Espectro do Autismo: Considerações sobre o diagnóstico. Revista de psicologia, [S.l.], v. 13, n. 47, p. 234-251, out. 2019. ISSN 1981-1179. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1983/3126. Acesso em: 05 maio 2022.

MAPELLI, Lina Domenica; BARBIERI, Mayara Caroline; BROEKMAN, Gabriela Van Der Zwaan Castro Maria et al. Criança com transtorno do espectro autista: cuidado na perspectiva familiar. Escola Anna Nery, v. 22, 2018.

NIKOLOV, Roumen; JONKER, Jacob; SCAHILL, Lawrencer. Autismo: tratamentos psicofarmacológicos e áreas de interesse para desenvolvimentos futuros. Braz. J. Psychiatry, v.28, suppl 1, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/mQqCJBBZj3kmG7cZy85dB7s/?lang=pt. Acesso em: 3 set 2022.

OLIVEIRA, Sandra; MASSOLIN, Ana. Estudo sobre a análise do comportamento aplicada (ABA) e sua contibuição para a inclusão de crianças com transtorno do espectro autista (TEA), graus II e III, no ensino fundamental I. Trabalho de Conclusão de Curso de Educação Especial– Faculdade UNINTER, [S. l.], pág. 1-20, fev. 2021.

RICE et al. Correction to: Defining in Detail and Evaluating Reliability of DSM-5 Criteria for Autism Spectrum Disorder (ASD) Among Children. Journal of Autism and Developmental Disorders, 2022. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s10803-021-05377-y. Acesso em: 3 de set 2022.

SANTOS, Wanessa; PEGORARO, Renata. Diagnóstico e tratamento do transtorno autístico em publicações brasileiras: revisão literaria. Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiás, 2013. Disponível em: http://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/2020/12/V31_n3_2013_p324a329.pdf. Acesso em: 3 set 2022.

SILVA, Lucas Silveira da; FURTADO, Luis Achilles Rodrigues. O sujeito autista na Rede SUS:(im) possibilidade de cuidado. Fractal: Revista de Psicologia, v. 31, p. 119-129, 2019.

SILVA, M. & MULIK, J. A. Diagnosticando o Transtorno Autista: Aspectos Fundamentais e Considerações Práticas. Psicologia Ciência e Profissão, v.29, n. 1. p. 116-131, 2009.

VÁSQUEZ, Guayabeiros. Tradução e tecnologia: um estudo da tradução do aplicativo Chups, com enfoque no autista. Orientador: Dra. Alba Elena Escalante Alvarez. 2019. 44 págs. Letras, Departamento de Letras Tradução, Universidade de Brasília, Brasília, 2019.

Downloads

Publicado

2024-09-19

Como Citar

1.
Magester L, dos Anjos B, Teixeira G, Andrade PD, de Sousa Lopes D. A importância do avanço tecnológico e da medicina no desenvolvimento no tratamento de autistas . REBESBE [Internet]. 19º de setembro de 2024 [citado 9º de novembro de 2024];1(4). Disponível em: https://rebesbe.emnuvens.com.br/revista/article/view/86
Loading...